Introdução

A internet em nuvem é especialmente usada nos dias atuais e se situa em várias vertentes de uso, desde usuários como eu e você, até empresas multinacionais, havendo entre estes dois extremos uma grande variação de perfis de uso e aplicações, mas de forma geral a ideia de nuvem deriva do fato que num sistema com este tipo de conexão o usuário passa a fazer uso de programas, aplicativos, arquivos e informações a partir do acesso à internet, não tendo portanto a necessidade de ter os elementos acessados na memória do aparelho que estiver utilizando para o acesso.

Internet em Nuvem: Uso e Aplicação

Exemplos destes usos são muito visto em smartphones, e muito provavelmente você utiliza estes serviços cotidianamente através de plataformas como Google Drive, Spotify e Youtube, só para citar alguns exemplos. Interessante observar aqui que cada uma destas empresas disponibiliza um uso em nuvem diferente entre si. Em todos os casos pode ser necessário que a pessoa tenha uma conta na empresa do serviço e a partir desta conta é disponibilizado o acesso ao serviço ou variações do serviço, observe:

• Youtube - permite acesso de forma gratuita e sem conta, sendo necessário somente entrar na plataforma da empresa para assistir vídeos diversos, mas possui também usuários cadastrados e opção de uso gratuito ou pago.

• Spotify - é plataforma de música com demanda de login para uso e tem variação entre usuários gratuitos e pagos.

• Google Drive - demanda conta para acesso também, diferente dos anteriores não fornece é somente um serviço em específico mas uma variação de elementos que podem ser utilizados através da conta Google do usuário, permitindo desde a alocação e acesso remoto de arquivos do usuário na nuvem – que é a função básica do Drive – até a utilização de editores de texto, apresentações, usos específicos para negócios, geolocalização, e mais uma lista grande se serviços que são permitidos pela empresa Google e são disponibilizados gratuitamente mediante a conta do usuário.

Segue um vídeo que sintetiza o que foi dito até aqui:

Enquanto que as nuvens públicas são as que disponibilizam acesso amplo a seus usuários como no caso das ferramentas do Google, e o modelo misto apresenta parte de informações abertas e outras restritas, presente por exemplo, em empresas que tenham parte de seus dados acessíveis para consulta pública e outra parte restrita a seus funcionários.

Indústria 4.0

Atualmente um exemplo forte e crescente do uso industrial e empresarial se caracteriza pela indústria 4.0, na qual o ponto principal de trabalho é justamente a acessibilidade aos dados de forma contínua, ampla e interativa. O objetivo nestes casos é que a internet permita controles, acompanhamentos e ordens de processo e ações dentro da empresa através da interpretação e processamento de dados em tempo real, tendo como objetivo final tornar todo o processo produtivo mais direto e eficiente, por esta mesma característica é evidente a necessidade de segurança nestes processos, pois, estes dados em nuvem acabam sendo importantes a ponto de se ocorrer algum vazamento ou acesso indevido, ocasionar até mesmo uma parada da empresa ou acidentes.

Big Data

Ainda atrelado às indústrias, temos o conceito de Big Data que nada mais é do que uma espécie de evolução da indústria 4.0 em relação ao volume de informações processadas, o termo Big Data traduzido ao pé da letra significa dados grandes (com sentido de informação), e se justifica pela característica de empresas de grande porte fazerem varreduras e análises contínuas de todos os seus processos de funcionamento com o intuito não só de garantir a segurança, mas também de poder analisar essas informações, para melhorar processos e ter novas percepções sobre a empresa.

O exemplo principal de aplicação da indústria 4.0 é na área automobilística, mas a cada dia este campo de atuação se expande para áreas como serviços, educação e saúde, se tornando cada vez mais presente e se unindo à internet das coisas, que é a conexão de equipamentos diversos à rede, com o intuito de permitir o seu controle de forma remota, é essa característica que permite por exemplo que uma pessoa acende ou apague luzes em casa mesmo estando fora, permita que abra sua casa via reconhecimento facial e pague uma conta somente com a aproximação de seu aparelho celular de um leitor específico.

Referências

https://azure.microsoft.com/pt-br/overview/what-is-cloud-computing/#uses

https://www.tecmundo.com.br/computacao-em-nuvem/738-o-que-e-computacao-em-nuvens-.htm