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Introdução à Manufatura Aditiva

Manufatura Aditiva é a popularmente conhecida como “impressora 3D”, que apesar de muitos acreditarem ser uma tecnologia atual existe desde 1983. Sua concepção se deu pelo engenheiro formado na universidade do colorado Chuck Hull. O engenheiro não se conformava pelo prazo que as empresas demandavam para a fabricação de pequenas peças plásticas de simples geometria que eram indispensáveis para o funcionamento da produção de sua empresa.

Grande parte da população conhece a impressão 3D apenas pelo processo de extrusão de material, que é apenas um dos tipos de processamentos, mas podemos apontar os principais meios como:

  • Sinterização Seletiva a Laser:  produz objetos partindo da sinterização (processo de aglutinação de partículas sólidas por aquecimento em temperaturas abaixo da temperatura de fusão) de materiais granulados como metais, polímeros e cerâmicas.

  • Estereolitografia: resinas sintéticas são solidificadas através de luzes ultravioletas;

  • Modelagem de Deposição Fundida: emprega filamentos de polímero como matéria-prima;

Dados do relatório da Wohlers Associates apontam que a manufatura aditiva cresceu 31% em 6 anos (de 2014 a 2020), este rápido crescimento se dá devido as suas inúmeras vantagens, como, a velocidade de fabricação, a facilidade de execução de geometrias complexas, a customização e principalmente seu custo.

Segundo o relatório anual da Wohlers, no ano de 2016, foram vendidas mais de 275 mil unidades de impressoras 3d em todo o mundo.

A manufatura aditiva funciona de forma inversa a manufatura subtrativa (exemplos são os tornos e fresas CNC) que usam da remoção de material de um bloco maciço para se chegar à geometria desejada, já a aditiva trabalha adicionando as camadas até o produto final.

O processo funciona da seguinte forma: primeiramente é elaborado através de um software 3D o desenho do projeto, seja ele através de scanners utilizados para mapear um objeto já existente ou tradicionalmente com projetos desenhados, com suas devidas dimensões, e material já escolhido, em seguida o projeto é divido nas chamadas camadas ou fatias, que serão responsáveis por “erguer” a peça desejada.

Para finalizar, é criado um código G que é a orientação da máquina para produzir a peça. Com geometrias complexas ou não, acabamentos mais refinados ou mais grossos, mais resistentes ou frágeis, cores e uma infinidade de possibilidades.

Diversas áreas usam deste artifício, como a indústria automotiva para o teste de protótipos, a área da saúde, na criação de próteses e até mesmo na educação, visto que é possível criar representações de inúmeros temas; de células a motores, tornando o aprendizado mais didático e atrativo.

Referências

https://blog.agencialabra.com.br/manufatura-aditiva-o-caminho-para-a-industria-4-0/

https://www.wishbox.net.br/blog/o-que-e-manufatura-aditiva/

https://tools4tools.com.br/?gclid=Cj0KCQjwp86EBhD7ARIsAFkgakgn87NbDfmhlaMw_aIF4HneeLJ816rYDYMvp2oejj4Nwo5WV1lbxs8aAogzEALw_wcB

https://sc.senai.br/institutos-senai-de-inovacao/processamento-a-laser?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=ISILaserCentroReferencia_AbrMai21&gclid=Cj0KCQjwp86EBhD7ARIsAFkgakgodUGI4auSd1QmNCxCtLGKyO8GwWI0E44DyOcfszoOa6064dJ2DR8aAq6qEALw_wcB

https://periodicos.unipampa.edu.br/index.php/SIEPE/article/view/87917

http://pavanati.com.br/doc/metalurgiadopo.pdf

https://comprint.com.br/impressao-3d/impressora-3d-industrial-o-que-ela-pode-fazer/