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Internet das Coisas
Com funções de monitoramento, controle em formato remoto como wi-fi ou bluetooth, esse sistema pode gerar um número imenso de possibilidades e riscos.
Das inúmeras possibilidades, já imaginou o que seria possível ser feito?
Como exemplo sua própria geladeira poderia te avisar que tem mais coisas como leite, ovos etc. ou talvez até nem ser necessário ser avisado, com a geladeira fazendo o agendamento do pedido. Ou em meios de segurança, como uma câmera que poderia avisar quando alguém tentar invadir sua casa e mandar na hora a foto da pessoa para as autoridades.
Como surgiu?
O primeiro dispositivo IoT desenvolvido foi uma torradeira que podia ser ligada através da internet, desenvolvido por Simon Hackett e John Romkey. Usando um computador conectado com rede TCP/IP (um conjunto de protocolos de comunicação entre computadores em rede), o aparelho foi mostrado durante a INTEROP 1990 (Conferência anual de tecnologia da informação). O termo foi criado em 1999 por Kevin Ashton, que dez anos depois escreveu o artigo “A Coisa da Internet das Coisas”.
Como Funciona?
Para funcionar o aparelho precisa de uma identificação por radio frequência (RFID), que será guardada no banco de dados.
Uma forma de entender o que seria essa rádio frequência é usando o Bluetooth. Da mesma forma que o Bluetooth liga dois smartphones, a rádio frequência pode ligar varias coisas.
Primeiramente precisa da identificação por rádio frequência seguida da rede que seria internet, depois uma etiqueta que representa a “coisa” que poderá detectar a qualidade física do produto. A antena repassa as informações para a rede que chegará em vários pontos.
Exemplos de IoT
A área da saúde é uma das que mais pode se beneficiar com a tecnologia do IoT, tendo vários benefícios como: o monitoramento remoto; facilita o cuidado e acompanhamento de doenças crônicas, entre outros que são usados em aplicativos como:
O Spry Health que é um aplicativo que fornece o monitoramento de um leito hospitalar na forma de um rastreador fitness. Entre suas funcionalidades, vale destacar a facilidade do monitoramento contínuo de dados de sinais vitais, bem como a capacidade de monitorar o estado do paciente via nuvem, essa verificação ajuda a melhorar a percepção para desenvolver um atendimento diferenciado.
PFIZER/IBM, essa tecnologia usa a IoT para rastrear a eficiência dos medicamentos de Parkinson e ajuda a fazer ajustes na dosagem em tempo real, aprimorando a comunicação entre o paciente e o médico. Na indústria essa parceria entre a PFIZER e a IBM fundaria uma “Casa de Parkinson” equipada com sensores instaladas nas alças e armários da geladeira até portas e camas. Os dados coletados são transmitidos aos médicos por uma rede sem fio, que por sua vez analisam o progresso do paciente e a capacidade de resposta à medicação.
Como ficam as informações coletadas?
Algo que também surge é a pergunta de como serão usadas as informações coletadas sem o consentimento do cidadão, por quem serão usadas e com qual finalidade?
Muito se discute hoje o problema de uma internet sem qualquer legislação que regule o seu uso, já que o avanço é muito maior do que o uso, principalmente do seu mau uso. Será que as leis apenas surgirão depois de consumado o desastre? Parece que nada pode ser feito para mudar tal cenário, cabendo então aos usuários serem bastante sensatos quanto à introdução destas tecnologias eu seus lares.
Referência
https://www.biocam.com.br/exemplos-de-iot-na-saude/